quinta-feira, 29 de março de 2012

Ansioso?

         A ansiedade é um sentimento, de certa forma, últil: uma sensação de alerta, que permite à pessoa ficar atenta a um perigo eminente e tomar as medidas necessárias para lidar com a ameaça. Sem ela, estaríamos mais vulneráveis aos perigos. Veja abaixo como o corpo ansioso se manifesta fisiologicamente.


         Os sintomas psicológicos de ansiedade incluem: medo, preocupação, sensação de estar no limite, insônia, aumento ou falta de apetite, sensação de bolo na garganta. Em relação ao sinstomas físicos temos: palpitações, vertigens, transpiração excessiva, boca seca e aperto no peito, falta de ar, dor de cabeça, tensão muscular cervical e das costas.

    Se de vez em quando você sente uma dessas coisas, não se preocupe isso é absolutamente normal diante de certas circunstâncias tais como início das aulas, crise econômica, medo do futuro, dentre várias outras coisas. Diante desses fatos e compromissos as pessoas passam por momentos de ansiedade, um sentimento comum ao ser humano. 

        Porém, se essa sensação tem sido uma constante para você, é provavél que esteja tento um "Transtorno de Ansiedade", um distúrbio psicológico facilmente tratável. Procure ajuda de um médico e orientação de um psicólogo, afinal não há motivos para prolongar a sua angústia, nem motivos para não aproveitar a vida ao máximo! Afinal, como dizia Charles Chaplin, "A vida é maravilhosa se não se tem medo dela". 

Um ótimo fim de semana para todos.

domingo, 18 de março de 2012

Curiosidades da obra "A Lição de Anatomia do Dr. Tulp"

Rembrandt (1606-1669) foi um renomeado pintor holandês que, em 1632, com apenas 26 anos, pintou “A Lição de Anatomia do Dr. Tulp”, uma das suas mais importantes obras-primas e importante documento da história da anatomia. Veja abaixo alguns detalhes curiosos do quadro.

1. O erro anatômico
- A obra representa a anatomia funcional do grupo de músculos flexores do antebraço esquerdo. Contudo, apresenta um erro justamente nessa representação, já que mostra os músculos flexores superficiais do antebraço originando-se a partir do epicôndilo lateral do úmero, quando, na realidade, seria o epicôndilo medial. Evidências sugerem que o erro tenha sido proposital, já que essa dissecação lembra a dissecação do antebraço direito de Andreas Vesalius (publicada em seu livro de 1543) e o Dr. Tulp, muito religioso, teria defendido a idéia de que seria a reencarnação de Andreas Vesalius.

2. Identificação dos Participantes
- Dos nove participantes da dissecação retratados na obra, apenas dois se tem certeza de quem são: (I) Dr. Nicolaes Tulp (1593-1674): é o homem sentado, com a pinça a mão, que usa um largo chapéu preto de abas, símbolo do seu status social, olhando para um ponto indefinido. Era um nomeado anatomista municipal, cirurgião, erudito, professor e político, retratado na obra com 39 anos; 

(II) Aris Kindt: é o cadáver, deitado numa mesa de madeira, que havia sido enforcado por assalto à mão armada, mas que no quadro é o centro de todas as atenções, de onde irradia uma intensa luminosidade que se esvai para a periferia, numa progressão de meios-tons e penumbras, de modo a dramatizar toda cena ainda mais acentuada pela presença psicológica dominante do cirurgião.

- É interessante ressaltar também que o aluno mais próximo do Dr Tulp tem à mão uma folha de papel, no qual estudiosos concluíram ser uma lista numérica dos alunos presentes na aula do Dr. Tulp. Isso foi concluído por imediatamente acima do chapéu do Dr. Tulp ter uma pincelada grafando o número 1 e o primeiro nome da lista ser do mesmo. Foi a forma que Rembrandt encontrou para que a posterioridade pudesse identificar todos os participantes da obra.


3. Identificação do autor e data
- A data aparece na parede do fundo, por cima, à direita da cabeça da figura em posição mais elevada, ao lado da assinatura do pintor que pela primeira vez assina com o seu nome de batismo, "Rembrandt. ft:1632", ao invés das iniciais "RHL" (Rembrandt Harmenszoon of Leiden), sinal de uma superior autoconfiança e de uma nova tomada de consciência, ao conferir a si mesmo uma relevância marcante para a posteridade.



4. O livro no canto da obra

- No canto inferior direito, surge um livro de texto volumoso que pode muito bem ser, o muito em voga Atlas de Anatomia de Andreas Vesalius (1514-1564), A Fábrica do Corpo Humano [De Humani Corporis Fabrica] publicado em 1543, o primeiro grande livro da ciência médica moderna, segundo William Osler.


5.  Antebraço e mãos do cadáver
- Quem observar os antebraços direito e esquerdo perceberá nitidamente que o antebraço esquerdo é consideravelmente maior do que o direito. Para os estudiosos da pintura, o braço esquerdo pintado não é o braço de Aris Kint, mas de um outro cadáver previamente dissecado por Dr. Tulp.
- Além do braço esquerdo não ser de Aris Kint, estudiosos acreditam que os dedos da mão direita também não sejam. No século XVII, em algumas situações, havia na Holanda a prática jurídica de se amputar a mão ou os dedos do ladrão como prévia à pena capital. Assim sendo, Rembrandt teria pintado a mão direita com base na mão de outra pessoa (uma mão delicada e com unhas bem cortadas, diferentes a de um ladrão).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Com a proximidade das festas do fim de ano, poucas são as mulheres que não usem o salto alto! Para algumas, porém, o uso do salto alto é algo rotineiro o que pode ser extremamente prejudicial para a coluna e os membros inferiores, devido ao aumento de pressão sobre os pés. Um estudo feito com mil mulheres pela empresa de calçados MBT, apontou que cerca de 40% das mulheres que usam salto alto já sofreram acidentes por causas do sapatos.

Sapatos altos estão sempre na moda, então, o que fazer? eja abaixo, alguns dos prejuízos que o salto alto pode provocar e algumas dicas na hora de comprar o seu salto alto!
Clique na imagem, para melhor visualiza-la.

Resumindo, não use sapatos de salto alto todos os dias, reverve-os para ocasiões especiais. Além de ter uma novidade a oferecer quando for sair, estará preservando a saúde dos seus pés, colunas e pernas!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Câncer de Laringe

O câncer de laringe ocorre predominantemente em homens, sendo um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço. A ocorrência pode se dar em uma das três porções em que se divide o órgão: laringe supraglótica, glote e subglote e o tipo histológico mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide.

 

SINTOMAS. O sintoma mais comum é a rouquidão persistente e sem causa aparente. Ela é diferente da rouquidão relacionada ao esforço vocal ou à laringite ligada a processos gripais, pois não vem acompanhada de febre ou dor, é progressiva e persiste. As demais, normalmente, evoluem para a cura. Se não houver tratamento na fase inicial do câncer, a rouquidão pode evoluir para dor durante a deglutição (ato de engolir) e falta de ar. Na fase mais avançada, podem aparecer nódulos no pescoço. Vale lembrar que os sintomas estão diretamente ligados à localização da lesão. A dor de garganta sugere tumor supraglótico, e rouquidão indica tumor glótico ou subglótico e o câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais, como alteração na qualidade da voz, disfagia leve (dificuldade de engolir) e sensação de "caroço" na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, podem ocorrer dor na garganta, disfagia e dispnéia (dificuldade para respirar ou falta de ar).

TRATAMENTO. De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. A laringectomia total (retirada da laringe) implica na perda da voz fisiológica e em traqueostomia definitiva (abertura de um orifício artificial na traqueia, abaixo da laringe). Como a preservação da voz é importante na qualidade de vida do paciente, algumas vezes a radioterapia pode ser empregada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate, quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor.  A associação de quimioterapia e radioterapia é utilizada em protocolos de preservação de órgãos, criados para tumores mais avançados. Os resultados na preservação da laringe têm sido positivos. Da mesma forma, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas permitindo a preservação da função da laringe, mesmo em tumores moderadamente avançados.
 

PREVENÇÃO. A melhor forma de prevenir o câncer é cuidando de seus fatores de risco. No caso da laringe, o álcool e o tabaco são os maiores inimigos, devendo o paciente parar de usufruir dos mesmos para um melhor prognóstico. A alimentação precisa conter proteína (frango ou peixe, preferencialmente), associada a legumes, verduras e frutas ricas em vitaminas (em especial A, B2, C e E) e sais minerais. Deve-se evitar alimentos muito temperados ou gordurosos e líquidos muito quentes ou muito frios. Falar muito alto e sem pausas causa os chamados calos vocais. Pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e a beber têm probabilidade de cura reduzida e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor na área de cabeça e pescoço. 


Clique aqui, e veja um estudo sobre a sobrevida dessa doença. 


Fonte: INCA 
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